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Eis o dialogo traduzido às presas para quem tiver dificuldades. Podedes apagar os ocomentários anteriores: https://docs.google.com/document/d/1Vd65-6Dbw6wvIEL-vz60K7Z7qzwlR-phDVX6fcSm0S4/edit
Ai merda que o formato de comentários nom permite saltos de carro continuados, alguem pode editar? :_

Feito um pouco com presa:

Mestra: Olá?

Willy: Olá!

Mestra: Willy?

W: Que boa memória!

M: Quanto tempo, como diche comigo?

W: Bom, simplesmente dim!M: [Sinto, nom percebo] mas alegro-me que o figeras! Bem, entom a que devo o prazer?

W: Queria saber algumha cousa dum novo aluno do colégio.

M: Sería terrível se só tivéssemos um...

W: Refiro-me ao que acaba mesmo de ingressa.

M: Ah! Falas do rapaz de Boiro.

W: Sim, Romero.

M: Ah, Romero.

W: Como é lhe vai?

M: Pois para ser honesta, nom mui bem.

W: Como é isso? Está a causar problemas logo?

M: Para nada, é mui pacífico/reservado mas nom está brigando bem com as piadas dos seus companheiros de aula.

W: Bulling?

M: Nom, brincadeiras de mau gosto, já sabes sobre o galego e isso.

W: Mas pq? É pq é de Boiro?

M: Bom, já sabes o colégio é algo relambido e pouca gente fala galego.

W: A que te refires?

M: Romero só fala galego.

W: Só fala galego?

M: Isso é. Eu nom tenho nada na contra, mas acho que ele e está a ser um pouco teimoso. Ele poderia falar espanhol se quiser. Mas nom quere.

W: Mas em Boiro ele apenas fala isso!

M: Queres dizer que só fala espanhol?

W: Isso é.

M: Sabes umha cousa? Isso confirma a minha teoria.

W: Oh! Tés umha teoria?

M: Willy, Eu sou umha mestra e sei da gente, Romero é um lider.

W: Continua, sou todo ouvidos.

M: Ele falava espanhol ao chegar, mas reparou em que o pessoal ria e fazia piada dele polo seu sotaque.

W: Noutras palavras, pensaram que era um bom alvo para as suas brincadeiras.

M: Correcto, nom passo muito tempo antes de que mudara para o galego. Acho que foi umha mistura de morrinha, auto-afirmaçom e também um jeito de repto.

W: Eu nom estou tam seguro, como já dixem ele nom falava galego em Boiro.

M: Se calhar nom abertamente, mas a sua fluência, pronunciaçom e confiança fai-me pensar outra cousa.

W: Ele está em perigo?

M: O mesmo que qualquer outra pessoa da sua idade na escola secundária.

W: Mas como o sinte ele? Achas que poderá superar isto sem... sem loitar?

M: Acho que está mais preocupado por nom saber nada de fora que polo que poda passar dentro.

W: Como podes saber isso?

M: Já che dixem que sou umha mestra. Ele tem estado calado, retraído e só fala quando se lhe pergunta. Fora dalgumhas miradas assassinas nom tem respostado às provocaçons.

W: De facto essa é umha descriçom bem precisa.

M: Bem, mas agora é o momento de fazer eu as perguntas. Há alguém fora a aguardar por ele?

W: Se calhar...

M: Contei-che todo o que sei.

W: Dacordo, sim, há alguém...

M: Sabia-o! Esse olhar que tem só pode ser porque tem saudades dalguém!

W: Queres saber algo mais?

M: ... Quem é realmente Romero?

W: É um bom rapaz que algum dia será um bom homem.

M: Deves-me umha.

W: Eu sempre pago as minhas dívidas!

M: Estaria bem combinar contigo algum dia...

W: Adeus!

Ir para Santiago e mudar para o galego ainda que antes arrenegaras, todo um.
Já tivo que ser forte a cousa para que apague todas as redes sociais! Que isso nesta época sim que é um suicídio social.
Ai! Que se me rompe o coraçom! Xiana fala com Ana que se o levam para Santiago seguro que tem jeito de falar com ele!